amor com data de validade
Fez que fez naquela primeira semana; passeamos pra lá e pra cá, por todos os cantos. Tudo de mãos dadas o tempo todo. Me fez carinho, me deu docinho... a gente viu até filminho junto. E eu fiz também (sempre sorri de volta e pisquei, afaguei, abracei). Eu sorria também quando ele não tava aqui pra ver. Passou tempo e depois de insitentes "nãos", não teve mais jeito: eu queria - eu já amava! Me peguei até pensando umas duas vezes em morar junto. Numa, porque ele saberia consertar o chuveiro queimado sem tomar choque; noutra porque ele sabia direitinho como temperar uma salada. Tinha tudo o que me faltava, que mais eu podia querer? Pensei convicta que eu já fosse capaz de amar, mesmo. Nem foi tanto nele que eu pensei. E quando no trabalho eu sentia aquela independência toda, toda a capacidade de amar sem deixar de me querer bem, sem perder o orgulho; ele falou que não, que tava ocupado. Pode? Depois vieram os amigos, a gripe e até mesmo preguiça. Ah! foi pá pum, do alto do banquinho no box do meu banheiro ele caiu, direto pro ralo. Tão bobo, tão igual aos mesmos de sempre...
2 Comments:
aposto que daqui 10 minutos você esquece toda essa birra!
4/7/07 21:34
Pô Joana, pra consertar o chuveiro sem choque basta desligar a chave de energia. Não precisa ir morar com alguém só por causa disso...
8/7/07 03:26
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