Como García Marquez...

Venho sentindo vontade de escrever longas e melosas cartas de amor, de declarar meu apreço aos sete ventos, gritar o amor ao mundo e à humanidade...

No mesmo ritmo ando adiando sempre e sempre cada palavra, transformando o amor em gesto, entregando ao silêncio o carinho que sinto.

Venho querendo abrir o peito, abraçar amigos, família, amores... Fazer rir, chorar de rir e rir por ter chorado.

Mas constantemente desisto; vira e mexe me acanho, quase sempre me calo.